segunda-feira, 29 de março de 2010

Gênero Leishmania


Leishmaníase é uma Zoonoze causada por numerosos protozoários flágelados desse gênero. São transmitidos por insetos da família Phlebotomidae(flebotomíneos).Em seu ciclo vital, essas leishmânias apresentam apenas 2 formas: Amastigota, nos vertebrados; Promastigota, no tubo digestivo dos vinsetos.
Em função de sua afinindades, as Leishmaníases são agrupadas em complexos que agrupam varias espécies:
- Complexo Leishmania brazilienzis
- Complexo Leishmania Mexicana
- Complexo Leishmania tegumentar difusa
- Complexo Leishmania donovani

O complexo Leishmania brazilienzis também conhecido como úlcera-de-Bauru, ferida brava e Leishmaníase cutâneo-mucosa, produzem lesões simples ou múltiplas da pele e metástases(por via linfática ou hematogênica)nas mucosas nasais e orofaringianas, mas não invadem as vísceras. A úlcera apresenta bordas salientes, talhadas a pique e
com fundo granuloso. Na forma crônica o processo inflamatório tende a destruir o septo nasal, que é perfurado e nos casos mais graves, a fala e até a deglutição são comprometidas, de modo que o paciente pode apresentar um quadro de desnutrição de grau variável.

O complexo Leishmania Mexicana produzem lesões benignas na pele não dão metástases nasofaringeas, apresentam úlceras francas que se localizam na cabeça, membros superiores e nas orelhas. Existe uma grande tendência a cura espontânea , mas quando nas orelhas, o processo segue um curso crônico que pode durar um, dois ou mais anos. As pequenas lesões tendem a evoluir para fibrose.

Leishmania tegumentar difusa caracteriza-se por seu acentuado dermotropismo e tendência à disseminação das lesões cutâneas, que, em geral, não se ulceram. A reação inflamatória neste caso é reduzida ou mesmo ausente.

Leishmania donovani também conhecida como
leishmaníase visceral e calazar, os flagelados do desse complexo vivem no interior das células do sistema fagocítico mononuclear do fígado e do baço. Também crescem nos
pulmões, nos rins, nas supra-renais, nos intestinos e na pele. As células hospedeiras
destruídas permitem a disseminação dos parasitos, que podem ser vistos circulando no sangue, inclusive no interior de monócitos.

Um comentário:

  1. excelente blog!!! parabéns!! eu tb tenho um visita lá: http://allanatlarsen.blogspot.com/

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